#98 – A monogamia tem que acabar?


Cada vez mais pessoas se tornam adeptas dos relacionamento não monogâmicos. Dentre elas, existem, inclusive, as que pregam a não monogamia como uma forma de descontruir estruturas opressivas do capitalismo. De combater mazelas como o machismo, a misoginia e até o racismo.

Neste episódio trazemos duas histórias de pessoas que mergulharam no mundo da não monogamia. E saíram de lá com opiniões opostas.

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Entrevistados do episódio

Patrícia Dreyer

Pessoa médica especialista em endocrinologia.

Victor Gouvêa

Jornalista e artista.

– Ficha técnica do episódio

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Trilha sonora tema: Paulo Gama.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Edição: Matheus Marcolino.

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.

 

 


3 comentários em “#98 – A monogamia tem que acabar?

  1. Pra aprofundar a discussão recomendo o livro de Brigitte Vasallo, que tem versão em português lançada pelo editora elefante, “O desafio poliamoroso” (Pensamiento monógamo, terror poliamoroso). Ela trás muitos pontos extremamente importantes. Que mostram que a negação da monogamia vai muito além de transar com x pessoas. Tirar o casal da centralidade não implica necessariamente transar com várias pessoas, entre muitas outras nuances ao tema. O próprio host trouxe em episódios anteriores uma série de atitudes de resignificação da masculinidade que desafiam os moldes monogâmicos.
    Por último, o argumento de dar munição pra extrema direita é muito fraco. Por essa mesma regra de três, esse podcast dá munição pra extrema direita em muitos aspectos. Um machista poderia dizer que a suavidade da voz do nosso tão apreciado host dá munição para os red pill (mais radicais que ele) por não trazer as opiniões da esquerda com “uma voz de macho”. Portanto, não é a reação da extra direita que deve moldar nossas convicções.
    Nessa última parte está todo mundo tão errado que eu me sinto convidado a vir aqui errar junto.

    Podcast maravilhoso! Bjs

  2. A médica entrevistada foi tão longe na racionalização de seu ressentimento que nega seu juramento profissional ao discriminar um ”tipo de pessoa”, o tal do homem cis, anunciando que nega e negará atendimento. Ou seja, mais uma na fileira nacional de militantes do ódio gratuito. Ela diz que a sociedade tem várias doenças, mas claramente adoeceu no seu processo de lidar com alguns sofrimentos na vida. Excluir, discriminar, sentir aversão, nunca são sinais de saúde e nem sequer de maturidade emocional.

  3. “Eu respirei fundo e digitei a minha resposta…” diz muito sobre o FEBEAPÁ que o pobre do Tomás teve que ouvir. Parabéns por sua firmeza de propósito! Eu já teria desistido no primeiro pronome neutro!

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