Podcast: Play in new window | Download
Subscribe: RSS
O número de caçadores, atiradores desportivos e colecionadores (CACs) cresceu 474% durante o governo Bolsonaro. Nos últimos 4 anos, foram registradas, em média, 691 novas armas de fogo por dia. Isso equivale a quase um milhão de revólveres, pistolas, espingardas e até fuzis em circulação.
Esse crescimento do setor de armas de fogo se deveu, sobretudo, a uma política declaradamente armamentista de Bolsonaro. Foram ao todo 40 decretos e portarias que afrouxaram as regras, sabotaram o controle, e, na prática, permitiram o porte de arma de fogo. É o que especialistas chamam de “porte abacaxi”. Algo que vai de encontro à lei 10.826, mais conhecida como lei do Estatuto do Desarmamento.
Neste episódio, analisamos as medidas armamentistas do governo Bolsonaro e mergulhamos no universo dos clubes de tiro e dos caçadores, atiradores desportivos e colecionadores.
Mergulhe mais fundo
Arma de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência (link para compra)
Armas para Quem?: a busca por armas de fogo (link para compra)
Episódios relacionados:
2: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 1)
3: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 2)
Entrevistados do episódio
Roberto Uchoa de Oliveira Santos
Bacharel em direito (UERJ), tem especialização em gestão de segurança pública e justiça criminal (UFF), e é mestre em sociologia política na (UENF). É autor do livro “Armas para Quem? A busca por armas de fogo”. Foi policial civil no Rio de Janeiro e chefe do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal no norte do estado do Rio de Janeiro. Atualmente trabalha como escrivão na Polícia Federal na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).
Bacharel em direito (Mackenzie) e em relacionais internacionais (PUC), mestre em políticas públicas (Universidade de York). É gerente do Instituto Sou da Paz e autor do livro Armas de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência.
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini
Trilha incidental: Blue Dot
Este episódio contou com apoio do Instituto Fogo Cruzado. Tanto na concepção quanto no financiamento.
2 comentários em “#84 – Bangue-bangue à brasileira (Parte 1)”
Eu não sei o que me deu. Mas quando vocês descrevem a tatuagem do Pedro, em homenagem ao avô, eu comecei a chorar.
Eu acho que toda vez que eu sou confrontado com o que significa uma perda, eu não consigo lidar. Mesmo que normalmente eu não seja de chorar muito.
Parabéns pelo episódio.