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Os transexuais não se identificam com o gênero de nascença. Diferentemente do que muita gente pensa, essa condição não está condicionada à orientação sexual. Ela se manifesta muito cedo, na primeira infância, quando as crianças começam notar as diferenças entre homens e mulheres.
A Organização Mundial de Saúde estima que uma em cada 30 mil pessoas nascidas no gênero masculino e uma em cada 100 mil pessoas nascidas no gênero feminino sejam transexuais.
Para essas pessoas, a adolescência, quando as características físicas do gênero com o qual elas não se identificam se acentuam, é um período de grande sofrimento. Muitas tomam medidas drásticas como automutilação ou cirurgias clandestinas.
Por isso, em alguns casos, a melhor saída é procurar ajuda profissional para bloquear a puberdade e iniciar um tratamento hormonal para posteriormente realizar uma cirurgia de redesignação sexual.
Atualmente esse processo todo pode ser feito gratuitamente no Brasil. Mas isso não diminui os desafios das pessoas trans, que ainda são vítimas de preconceito e violência. Para se ter uma ideia, o Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo.
Como é viver num corpo em que você não se reconhece? Como o entendimento da transexualidade mudou ao longo do tempo? Como é o processo de bloqueio puberal e como são as cirurgias de redesignação sexual?
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– Entrevistados do episódio:
Militante LGBT, criadora do site Trasempregos.
Psiquiatra do Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual – AMTIGOS.
Diretora executiva de RH da Atento.
– Mergulhe mais fundo
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
– Colabore com a Rádio Escafandro:
6 comentários em “#07 – Revolução transexual”
Muito bom esse post, vai ajudar diversas mulheres e também homens, assim como acabou de me ajudar com a minha dúvida. Sexo é vida, vamos expor nossas dúvidas, chega de Tabus!
Obrigado, Carla. Continue por perto!
Ola Tomása, gostei do conteúdo posso publicar o link no meu twitter divulgando não apenas o tema como o espaço?
Oi Alvaro! Claro que pode. Agradecemos por isso.
Se puder, segue nosso perfil no twiter e marca na postagem. É @radioescafandro
Abraço!
Que programa linda, falar da comunidade LGBTQIA+ é sempre interessante, em especial da transsexualidade, adorei conhecer a Maitê e todos os envolvidos no episódio.
Nosso país precisa de muita educação para quiçá um dia fazer jus à palavra “progresso” que carrega em sua bandeira.
Parabéns.