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A expectativa de vida média global, um importante indicativo de saúde, esconde gigantescas diferenças. Enquanto uma mulher japonesa vive em média 90 anos, um homem de Serra Leoa vive míseros 37. Essa discrepância envolve uma série de fatores. Mas, no centro dela, está a diferença de renda.
Pessoas mais ricas comem melhor, dormem melhor, trabalham menos, têm mais tempo para se exercitar e, quando ficam doentes, geralmente têm acesso a melhores médicos e a melhores hospitais.
Neste episódio, partimos da história de um homem infartado que se vê obrigado a passar 12 horas em pé à espera de atendimento, para falar da desigualdade na área de saúde. E de como o sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS) tem agravado essa situação.
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– Entrevistados do episódio
Designer.
Designer
Médico de família e comunidade, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, colaborador do podcast Medicina em Debate.
Médico infectologista, deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores, ex-ministro da Saúde criador do programa Mais Médicos.
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
5 comentários em “#51 – Coração rico bate mais tempo”
Um episódio portentoso. Especialmente para quem carrega no peito um stent após infartar em 2015. Na época, com plano de saúde corporativo, tive um atendimento de excelência, apesar da demora na autorização pelo plano para a “molinha” salvadora. No total, foram 13 dias em UTI. Lutando pela sobrevivência, não me questionei se precisava de tanto tempo no hospital. Hoje, sem plano de saúde corporativo, tenho minhas dúvidas de que sobreviveria. Um episódio que mescla jornalismo de primeira, narrativa de excelência e contextualização estupenda. Parabéns.
Valeu, Helton!
Nossa… revelador e episódio denso, mais um com a qualidade incrível do Tomas… Detalhe: Sou morador de Mauá e ver a descrição do Hospital Nardini me doeu um tantinho, pois tive experiências um tanto tristes e emocionantes naquele local. Uma delas foi a internação, cirurgias e posterior adeus do meu pai… Neste caso os profissionais foram gigantes e senti que fizeram o possível, mas neste caso especifico, a lentidão do SUS foi um dos pontos para a minha tristeza. Meu pai ficou na fila do SUS para uma cirurgia e retirada de uma hérnia… ficou mais de dois anos nesta fila e 6 meses depois do seu adeus a cirurgia foi liberada…