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Durante a década de 60, quem queria escutar música internacional em solo brasileiro encontrava muita dificuldade. Boa parte dos discos de sucessos internacionais demoravam meses para serem lançados, ou, por disputas entre gravadoras, às vezes nem saíam no Brasil.
Para contornar esses obstáculos, as gravadoras nacionais passaram a investir numa solução caseira: jovens bandas e cantores brasileiros passaram a regravar os sucessos estrangeiros, geralmente assumindo nomes artísticos semelhantes que soavam como nomes gringos – e cantando somente em inglês.
Neste episódio de podcast, falamos sobre a ascensão e a queda dos falsos gringos, que foram febre na música brasileira dos anos 60 e 70.
Entrevistados do episódio
Cantor e produtor musical. Desde os anos 60 é líder do grupo de rock The Mustangs, depois rebatizado de Sunday. Fez sucesso nos anos 70 como cantor romântico, usando o nome artístico de Steve MacLean.
Jornalista e crítico musical.
Ficha técnica
Apoio de edição: Matheus Marcolino.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
2 comentários em “#124 – Os falsos gringos”
Mais um episódio muito interessante, parabéns! Mas preciso registrar um erro crasso, que quase me fez sangrar pelos ouvidos: a gravação de “Feelings” atribuída a Frank Sinatra simplesmente não tem nada a ver com a voz dele. Se ele gravou mesmo a canção (não encontrei em lugar nenhum), certamente não se trata do áudio que algum gaiato postou no Youtube e imagino ter sido a fonte de pesquisa de vocês.
Abraços
PS- Curiosidade: descobri (num oferecimento de Shazam) que a voz é de Al Martino, o mesmo que fez o papel do cantor Johnny Fontane, o afilhado de Don Corleone em “O Poderoso Chefão”. Personagem que, dizem, foi inspirado em… Frank Sinatra.
Oi, Maurício,
Você tem razão. Caímos no conto dos falsos gringos, aparentemente. Obrigado pelo toque. O áudio já foi corrigido e vamos publicar uma errata no próximo episódio. Pedimos desculpas pelo erro.
Abraço!